A curiosidade moveu o ser humano na busca por explicações para fenômenos naturais e continua sendo o motor do cientista. É ela que estimula pesquisadores a notarem diferenças em meio à rotina de repetição de experimentos. Às vezes essas rupturas deixam registros, caso das imagens desta reportagem, feitas pelos microscópios do Centro de Microscopia Eletrônica (CME) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, devido a pesquisas dos programas de pós-graduação.

As fotos revelam detalhes que definiram pesquisas (confirmando ou descartando hipóteses), mas também são interessantes por serem inusitadas ou belas.

Em cerca de 40% da produção científica da UFPR são utilizados equipamentos do Centro de Microscopia Eletrônica, criado em 1968

Pelo CME passam 40% da produção científica da universidade, consequência de uma característica que acompanha o centro desde a inauguração há 50 anos — foi criado para uso por pesquisadores de várias áreas, o que hoje se chama de multiusuário.

Assim, as imagens geradas no prédio de Curitiba mostram microdetalhes dos objetos de pesquisa mais diversos, de animais a reações químicas. Atualmente a capacidade de ampliação alcançada pelos microscópios chega a um milhão de vezes (no caso, com o microscópio de varredura de alta resolução, obtido em 2013).

📖 Publicado originalmente na edição 5, ano 3, da Revista Ciência UFPR (2019).
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