“Um cientista farmacêutico precisa entender o impacto social das doenças” | Alexandre Cobre No auge da pandemia de Covid-19, o pesquisador moçambicano abraçou oportunidades no Brasil para desenvolver estudo premiado com contribuições científicas inovadoras na área
O pesquisador Alexandre Cobre fala da sua trajetória, marcada pela universidade pública brasileira, que hoje inclui uma carreira em pesquisa farmacêutica que considera demandas sociais. Foto: Acervo Pessoal

Enquanto a Organização Mundial da Saúde mobilizava especialistas de todo o mundo para enfrentar a pandemia de Covid-19, um pesquisador da Universidade Federal do Paraná (UFPR) entrava na corrida científica contra o vírus desconhecido. A jornada de Alexandre de Fátima Cobre resultou na tese que propõe uma abordagem multidisciplinar no diagnóstico e na terapêutica de Covid-19, trabalho que acaba de receber menção honrosa do Prêmio Capes de Tese 2025.

A conquista coroa uma jornada que cruzou o oceano e percorreu continentes. Sua história em território brasileiro começou em 2018, quando deixou Moçambique para estudar no Brasil. Durante o auge da pandemia, enfrentou os desafios da crise sanitária sozinho em Curitiba, lidando com o luto por perdas familiares e a distância de sua terra natal, exigindo o que chamou de “resiliência emocional constante”. O que o sustentou foi manter o foco em propósitos maiores: transformar sua vida, ajudar a família e impactar positivamente suas origens.

O resultado é um legado de inovação tocado pela universidade pública brasileira que conecta epidemiologia, inteligência artificial e a descoberta de novos fármacos. Hoje, cientista na Universidade de Manchester (Inglaterra), Cobre permanece como colaborador de grupos de pesquisas da UFPR.

A revista Ciência UFPR conversou com ele sobre o estudo premiado e o futuro da pesquisa farmacêutica. Na entrevista abaixo, Cobre fala também da gratidão ao Brasil e faz questão de honrar o apoio recebido, expresso nas oportunidades que aproveitou para estudar, crescer e contribuir com a ciência.

Por que você escolheu o Brasil e a Universidade Federal do Paraná para realizar sua pós-graduação?


Alexandre de Fátima Cobre | Em 2014, já acompanhava artigos científicos brasileiros na área de Farmácia e sabia que o Brasil era referência na pesquisa. Em 2016, após a graduação, candidatei-me ao programa PEC-PG [Programa de Estudantes-Convênio de Pós-Graduação, da Capes] para mestrado, voltado a estudantes estrangeiros de países africanos, mas não fui contemplado inicialmente. Na época eu não conhecia nenhum docente brasileiro.

Em 2017, decidi buscar oportunidades de forma independente. Pesquisei todos os programas de pós-graduação em Ciências Farmacêuticas do Brasil, analisei currículos de mais de dois mil professores e enviei e-mails solicitando orientação. Apenas o professor Roberto Pontarolo, da UFPR, ofereceu suporte concreto, me inscrevendo em um edital e permitindo que eu realizasse a prova on-line em Moçambique. Fui aprovado em primeiro lugar.

Trabalhei alguns meses para custear a viagem, e parti para o Brasil sem garantias, mantendo contato apenas por e-mail. Cheguei à UFPR em 19 de fevereiro de 2018, apresentei-me à coordenação e fui acolhido pelos professores e colegas, o que me deu confiança de que conseguiria dar continuidade aos estudos.

Como sua perspectiva e sua jornada pessoal influenciaram sua trajetória científica?


AC | Eu venho de uma família simples de uma região rural no norte de Moçambique, onde a educação não era comum. No meu vilarejo, as crianças geralmente ajudavam os pais na agricultura e poucas tinham oportunidade de estudar. Meus pais nunca estudaram, mas fizeram um grande esforço para que eu pudesse frequentar a escola. Eu caminhava cerca de 20 quilômetros por dia, muitas vezes descalço, atravessando matas e enfrentando chuva e animais selvagens, apenas para aprender.

No ensino primário, as aulas aconteciam sob árvores, e quando chovia, eram interrompidas.

Durante o ensino médio, fui o único do vilarejo a continuar os estudos e me destaquei como monitor e melhor aluno. Foi também nesse período que fiz meu primeiro experimento científico sozinho. Produzi gás metano a partir de lixo doméstico, testando um experimento de química que eu havia lido em um livro de química. Essa experiência despertou minha curiosidade científica e consolidou meu olhar de jovem pesquisador, mesmo sem laboratório ou recursos avançados.

GALERIA | Cenas da formação do pesquisador no Brasil
Defesa do doutorado, em fevereiro de 2025. Na foto, o pesquisador Alexandre Cobre ao lado de seu orientador, Roberto Pontarolo, professor no Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da UFPR
Congresso Internacional de Virologia, em Londres (2023). Cobre foi o único pesquisador do Brasil no evento, em nome da UFPR
A banca de doutorado na UFPR, na ordem: professores Anderson Ara (Estatística), Roberto Pontarolo (orientador) e Yanna Dantas Ratmann
Cobre foi o único pesquisador representante do Brasil no Congresso Internacional de Virologia de 2023
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Defesa do doutorado, em fevereiro de 2025. Na foto, o pesquisador Alexandre Cobre ao lado de seu orientador, Roberto Pontarolo, professor no Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da UFPR
Congresso Internacional de Virologia, em Londres (2023). Cobre foi o único pesquisador do Brasil no evento, em nome da UFPR
A banca de doutorado na UFPR, na ordem: professores Anderson Ara (Estatística), Roberto Pontarolo (orientador) e Yanna Dantas Ratmann
Cobre foi o único pesquisador representante do Brasil no Congresso Internacional de Virologia de 2023
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Em 2012, ingressei no curso de Farmácia da Universidade Lúrio [universidade pública em Moçambique] como primeiro colocado e com bolsa de estudo. Durante a graduação, em 2016, recebi o Prêmio de Excelência Científica pelas minhas contribuições na avaliação de segurança de tratamentos oncológicos. Para isso, utilizei metodologias avançadas de análise de sobrevida, que aprendi sozinho em um velho livro de estatística da biblioteca, realizando todas as análises manualmente, sem nenhum software. No primeiro ano aprendi metodologias de pesquisa e estatística aplicada e, no segundo ano, escrevi meu primeiro artigo científico, publicado em 2020 após revisão e orientação do professor Roberto Pontarolo, no Brasil.

Chegar ao Brasil trouxe novas oportunidades. Educação gratuita, bolsas e infraestrutura completa me permitiram focar nos estudos e transformar cada chance em resultados concretos.

A combinação das dificuldades da infância, a paixão pela ciência e as oportunidades no Brasil moldaram minha trajetória científica, ensinando-me a ser resiliente, curioso e determinado, sempre buscando transformar desafios em conhecimento e impacto para a sociedade.

Sua tese de doutorado começou no primeiro ano da pandemia e com uma bolsa emergencial da Capes. Como foi a experiência de pesquisar um tema tão urgente, praticamente em tempo real?


AC | É importante contextualizar a origem do meu tema de pesquisa de doutorado. Inicialmente, eu trabalhava com controle de qualidade de plantas medicinais, mas com o surgimento da pandemia da Covid-19, surgiu a oportunidade de bolsas emergenciais da Capes voltadas a pesquisas relacionadas à doença. Decidi, então, mudar completamente meu foco de pesquisa para estudar a Covid-19, um tema que na época era totalmente desconhecido no mundo.

Pesquisar uma doença nova, com informações surgindo a cada dia, foi extremamente desafiador. Acompanhávamos milhares de publicações diárias, e era preciso identificar rapidamente lacunas de conhecimento para direcionar a pesquisa. Ao mesmo tempo, havia uma pressão psicológica muito grande: o Brasil estava entre os países com maiores números de infecções e mortes, e todos sentiam o peso da gravidade da pandemia.

Para avançar na tese, precisei integrar novos conhecimentos, estudando Inteligência Artificial em um programa de especialização no Departamento de Estatística da UFPR, aplicando essas ferramentas para análise de dados epidemiológicos e descoberta de medicamentos.

Foi uma experiência intensa e única, desenvolver ciência quase em tempo real, em meio a uma crise sanitária global, e ao mesmo tempo contribuir de forma concreta para políticas públicas e soluções científicas. Esse período me ensinou a ser ágil, adaptável e inovador, mostrando como a ciência pode responder rapidamente a crises, mesmo sob grande pressão emocional e social.

O seu trabalho vai além do laboratório, analisando o impacto de fatores sociais. Qual a importância de um cientista da área farmacêutica ter também esse olhar para as desigualdades e para a sociedade?


AC | Para mim, um cientista farmacêutico não pode se limitar apenas ao laboratório; é fundamental entender o impacto social das doenças. Durante a pandemia, ficou claro que quem vivia em comunidades marginalizadas estava em desvantagem: essas pessoas precisavam continuar saindo de casa para trabalhar ou garantir a sobrevivência, ficando expostas ao vírus, enquanto quem tinha empregos seguros e boas condições podia se proteger. A pandemia apenas tornou mais visível um problema histórico de desigualdade no Brasil.

O estudo epidemiológico com a maior coorte do Brasil na época [3.656 pessoas], realizado no Rio de Janeiro, analisou os determinantes sociodemográficos e raciais da mortalidade por Covid-19. Esses dados foram fundamentais para orientar políticas públicas e priorizar o atendimento às populações mais vulneráveis, trazendo à luz impactos que muitas vezes são ignorados.

Essa experiência me mostrou que integrar ciência farmacêutica e análise social é essencial para gerar impactos reais e justos na sociedade.

Sua tese utiliza inteligência artificial e machine learning. Como você explicaria a contribuição dessas ferramentas e por que elas foram importantes para obter os resultados da sua pesquisa?


AC | Minha tese utilizou inteligência artificial (IA) e machine learning para acelerar a pesquisa sobre a Covid-19. Essas ferramentas foram fundamentais porque permitiram analisar uma enorme quantidade de dados, algo impossível de fazer manualmente. Por exemplo, conseguimos estudar padrões em testes laboratoriais, informações clínicas e dados epidemiológicos de milhares de pacientes em tempo real.

Além disso, a IA nos ajudou a identificar biomarcadores importantes, ou seja, sinais químicos no corpo que indicam como a doença progride, e a descobrir medicamentos com potencial de tratamento. Também aplicamos métodos que permitem desenvolver terapias que atuam contra mais de uma infecção ao mesmo tempo, como Covid-19, HIV e dengue.

Sem essas ferramentas, a velocidade e a complexidade da pandemia teriam tornado nosso trabalho muito mais lento e limitado.

A inteligência artificial nos permitiu transformar grandes volumes de dados em conhecimentos concretos, influenciar decisões de saúde pública e propor tratamentos inovadores, mostrando como a ciência pode reagir rapidamente a crises globais.

No último capítulo da tese, você buscou fármacos que pudessem tratar algumas doenças virais ao mesmo tempo. O que é um “fármaco multi-target” e por que essa abordagem é promissora para a saúde pública?


AC | Um fármaco multi-target é aquele capaz de atuar contra diferentes vírus ou múltiplas proteínas-alvo ao mesmo tempo, em vez de se limitar a um único agente ou mecanismo. Essa estratégia é promissora porque muitas doenças virais compartilham vias biológicas semelhantes. No meu estudo, por exemplo, utilizamos inteligência artificial para identificar compostos capazes de agir simultaneamente contra Covid-19, hepatites, dengue e HIV.

Vale destacar que todos esses vírus são de RNA e compartilham a enzima RNA-polimerase dependente de RNA, o que facilita a descoberta de fármacos que possam inibir múltiplos vírus de forma eficiente.

Essa abordagem traz duas grandes vantagens: primeiro, aumenta a chance de encontrar terapias eficazes que possam tratar várias infecções de uma só vez, especialmente em países com menos recursos. Segundo, permite reposicionar fármacos já aprovados, como o entecavir, acelerando sua aplicação clínica com mais segurança e menor custo. Além disso, identificamos novos candidatos, como a nummularina B, mostrando que essa estratégia pode abrir caminho para medicamentos inovadores e mais abrangentes em saúde pública.

Sua pesquisa identificou alguns compostos naturais como potenciais tratamentos para a Covid-19. Qual é o próximo passo para que essas descobertas possam, um dia, se tornar um medicamento disponível em farmácias?


AC | Minha pesquisa identificou vários compostos naturais com potencial para tratar a Covid-19, incluindo nummularine B, naringenina-4′-O-glicuronídeo e feselol. Esses resultados fazem parte dos últimos capítulos da tese, que contemplou sete capítulos no total. Como a tese precisava ser concluída em um prazo limitado, ainda não foi possível realizar os testes finais experimentais in vitro ou in vivo.

O próximo passo será validar esses compostos em laboratório, começando por testes in vitro para confirmar sua eficácia contra o vírus, seguidos de estudos in vivo [em ratos ou camundongos] para avaliar segurança e efeitos terapêuticos. Caso os resultados sejam positivos, os compostos avançariam para ensaios clínicos em humanos, passando por todas as fases necessárias para confirmar segurança e eficácia. A integração com parcerias farmacêuticas e órgãos regulatórios será essencial para, eventualmente, transformar essas descobertas em medicamentos disponíveis em farmácias.

O estudo propõe o reposicionamento de dois medicamentos já existentes, o telaprevir e o entecavir. O que significa “reposicionar um fármaco” e qual a vantagem dessa estratégia no combate a novas doenças?


AC | Reposicionar um fármaco significa utilizar um medicamento que já está aprovado e em uso clínico, ou seja, um medicamento que já recebeu autorização de órgãos reguladores, como a Anvisa no Brasil ou FDA nos Estados Unidos, para tratar uma doença diferente daquela para a qual ele foi originalmente desenvolvido. No meu estudo, aplicamos essa estratégia ao telaprevir e ao entecavir, originalmente usados para hepatites e outras doenças virais, para investigar seu potencial contra a Covid-19.

A grande vantagem do reposicionamento é que esses medicamentos já possuem dados sobre segurança, farmacologia e efeitos adversos, o que reduz significativamente o tempo e os custos para testes clínicos. Isso permite que tratamentos promissores cheguem mais rapidamente aos pacientes em situações de emergência sanitária, oferecendo uma solução ágil e eficiente para novas doenças.

Após quatro anos de pesquisa, qual você considera a principal mensagem ou contribuição que sua tese deixa para a ciência e para a sociedade no enfrentamento de futuras pandemias?


AC | Considero que a principal contribuição da minha tese para a ciência e a sociedade é mostrar como a inteligência artificial, aliada a um olhar multidisciplinar, pode transformar a ciência farmacêutica. Minha tese integrou análise epidemiológica, identificação de biomarcadores e modelos de machine learning para compreender rapidamente uma doença emergente, como a Covid-19, e propor soluções práticas, incluindo reposicionamento de fármacos e descoberta de novos candidatos a medicamentos.

Além disso, evidenciamos desigualdades sociais, identificando populações vulneráveis e reforçando que políticas de saúde precisam considerar a realidade social para serem efetivas.

Em suma, minha pesquisa mostra que ciência, inovação tecnológica e consciência social devem andar juntas, permitindo respostas rápidas a pandemias, orientando políticas públicas e acelerando a inovação na saúde, especialmente em uma área milenar e tradicionalmente conservadora como a farmacêutica.

Em quais áreas e linhas de pesquisa você trabalha atualmente?


AC | Atualmente, resido em Manchester, no Reino Unido, onde trabalho como cientista na University of Manchester. Em novembro de 2025, três meses antes de defender minha tese no Brasil, recebi o convite para integrar a universidade devido às contribuições científicas do meu doutorado, especialmente os quatro dos meus 11 artigos destacados pela Organização Mundial da Saúde como referência. A universidade me aguardou até a conclusão do doutorado, e em seguida recebi o UK Global Talent Visa, concedido pela British Royal Society em parceria com o governo britânico, em reconhecimento ao impacto global dos meus estudos sobre Covid-19.

Paralelamente, sou CEO da MozBioMed.AI, uma startup britânica sediada em Manchester que aplica inteligência artificial no combate a doenças negligenciadas, como lepra e leishmaniose, com foco em países africanos. Esta empresa surgiu diretamente dos resultados da minha tese de doutorado. Além disso, atualmente sou professor na Universidade Lúrio, em Moçambique, onde concluí minha graduação.

Continuo colaborando com o Centro de Estudos em Biofarmácia da UFPR, no laboratório onde realizei meu mestrado e doutorado, no Departamento de Farmácia. Já existem publicações na área de descoberta de novos medicamentos para doenças negligenciadas, como a leishmaniose. Além disso, tenho colaborado com o Departamento de Estatística, com o professor Anderson Ara, meu orientador na especialização em Data Science e Big Data, realizando estudos multidisciplinares entre as áreas farmacêutica e estatística.

O Prêmio Capes de Tese é um dos maiores reconhecimentos acadêmicos do país. O que a menção honrosa da premiação representa para você e para a valorização da pesquisa desenvolvida na Universidade Federal do Paraná?


AC | Ser contemplado pelo Prêmio Capes de Tese, um dos maiores reconhecimentos acadêmicos nacionais do Brasil, representa para mim o reconhecimento de seis anos de dedicação intensa, desafios superados e contribuições científicas relevantes, realizadas em meio a uma pandemia e envolvendo abordagens inovadoras, como o uso de inteligência artificial na farmacologia.

É também uma homenagem à minha trajetória pessoal, saindo de uma comunidade rural em Moçambique e contando com o sacrifício e apoio de meus pais, que investiram na minha educação, e ao meu orientador, professor Roberto Pontarolo, que me deu a oportunidade de vir ao Brasil e acompanhar meu desenvolvimento acadêmico.

Esse prêmio é também uma honra para os esforços da minha co-orientadora, professora Fernanda Stumpf Tonin, que, mesmo residindo em Portugal, esteve sempre disponível para me orientar e apoiar ao longo da pesquisa.

Para a Universidade Federal do Paraná, a premiação destaca a excelência da pesquisa realizada na instituição e mostra que a ciência brasileira é capaz de gerar impacto global, competir com grandes centros internacionais e transformar conhecimento em inovação e soluções para a sociedade.

Pessoalmente, essa conquista também tem um impacto motivador e inspirador para os farmacêuticos e estudantes de farmácia em Moçambique. Considerando que a farmácia é uma área jovem no país e ainda enfrenta desvalorização profissional, o fato de um moçambicano conseguir esse reconhecimento nacional e internacional demonstra que é possível superar desafios e alcançar destaque científico, servindo de inspiração para toda a comunidade farmacêutica moçambicana.

É, acima de tudo, uma celebração do esforço coletivo de professores, colegas e instituições que tornam possível transformar ciência em impacto social real.

➕ Leia detalhes na tese “COVID-19, abordagem multidisciplinar no diagnóstico e terapêutica: integrando métodos de diagnóstico e prognóstico, metabolômica na identificação de biomarcadores e inteligência artificial na descoberta de novos fármacos”, defendida no Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da UFPR
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