O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), unidade de informação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), divulgou uma pesquisa para que a comunidade científica ajude no mapeamento de periódicos que adotam práticas predatórias.
O formulário pode ser acessado neste link.
Segundo o Ibict, as revistas predatórias são conhecidas por compartilharem informações falsas ou enganosas, por não utilizarem boas práticas editoriais e por faltar com a transparência em seus processos de avaliação e editoração, tudo isso visando principalmente interesses financeiros.
Uma das características mais marcantes deste tipo de revista é a cobrança de taxas de publicação e o envio constante de e-mails aos pesquisadores convidando-os a publicarem artigos mediante pagamento.
Objetivo é identificar periódicos com práticas editoriais problemáticas
O intuito do formulário é identificar revistas que exercem essas práticas, que se apresentam como indícios para identificação de revistas predatórias.
O Ibict informa que o formulário não colhe informações pessoais e que os dados coletados terão destinação estritamente científica.
Também é possível encaminhar a mensagem recebida do periódico que se oferece para a publicação de artigos para o e-mail miguilim@ibict.br.
Existe várias revistas e livros predatorios, mas muitas vezes você encontra bons trabalhos. Quando você manda para uma revista grátis, teoricamente com revisão por pares, as vezes demora muito tempo para devolver. Há casos de não mandar resultado nenhum. Também tem a questão de você conhecer os parecerista, por questão de amizade eles deixam passar trabalhos mal feitos e ruins. Muito relativo!!
Toda revista tem por finalidade o ganho financeiro. Jao faz sentido essa pesquisa. De forma direta ou indireta sempre tem dinheiro envolvido.
Olá, Ana, boa tarde. A pesquisa se refere a revistas que abordam os pesquisadores e oferecem a publicação de qualquer artigo mediante pagamento de taxas. Não se trata do procedimento usual de submissão com taxas envolvidas. Indicamos a leitura do artigo “Fuja das revistas predatórias”, publicado aqui. Abraços!